Dei-lhe o que acho ser o último adeus
Pois quando não se quer machucar alguém
Temos que fazer uso de todas as cartas do baralho
Sou poeta falido, pirata, desvairado
Tu és o que não mereço o que me é pecado
Abster-se de ti é duro, rigoroso, castigo para
pobre-diabo
Mas sofrerei tudo isso só para te ver com um riso
estampado
Privo-me do teu beijo doce, dos teus olhos amendoados
Eles já não me fazem bem, morena. Só me deixam mais
culpado
Tu mereces alguém melhor, um engenheiro ou um empresário
E eu sou só um visionário visando o teu amparo
Eu vou ficar bem, mesmo que seja mascarado
Com um sorriso estampado
Um coração arrombado
E um pensamento obnubilado.
0 comentários :
Postar um comentário